Enquanto as águas do rio vão passando, as vinhas vão crescendo. É assim desde há séculos, numa região abundante e água e, por isso, sempre tido como fértil. As videiras, em concreto, estão plantadas em distintas parcelas de solos, que podem ir do aluvião ao argilo-calcário, do xisto às areias.
Ao longo dos anos, as castas mais tradicionais da região, como o Fernão Pires, habituaram-se à companhia de dezenas de outras variedades, de outras regiões e também internacionais. A mundividência do Tejo vê-se muito aí bem como num perfil de vinhos que variam entre o agrado imediato e exemplares com boa margem de progressão pela linha do tempo.
Hoje, o Tejo está muito mais cosmopolita. Continua a manter a raça, a saber combinar tradições e património, mas passou a ter vinhos que conseguem projetar a região além do óbvio.
Arinto
Fernão Pires
Castelão