A Beira Interior possui dos mais impressionantes patrimónios de vinhas velhas em Portugal. A esmagadora maioria das plantações está plantada acima dos 400 metros e a altitudes que por vezes ultrapassam os 700 metros. As serras da Estrela, Marofa e Malcata são presenças constantes no horizonte visual.
Claro montra do que é a viticultura de montanha, as castas brancas Síria e Fonte Cal e as tintas Rufete e Tinta Roriz são parte importante do ADN dos vinhos da região que, pelo clima, possui condições muito favoráveis a práticas biológicas. Os invernos são frios, severos e rigorosos, frequentemente com neve, os verões são quentes e secos. Vinhos brancos, rosados, palhetes e tintos apresentam muita elegância e frescura, tendo na origem solos sobretudo graníticos e, por vezes, de algum xisto.
Segmentada pelas sub-regiões de Castelo Rodrigo, Cova da Beira e Pinhel, a Beira Interior reúne um invejável património genético de vinhas que o tempo tratará certamente de valorizar.
Fonte Cal
Síria
Tinta Roriz