Açores

AÇORES

A cultura do vinho açoriano remonta ao século XV e convenceu, na linha do tempo, monarcas e czares. Os solos de pedra vulcânica foram escavados para plantar as cepas e as pedras que sobraram foram reaproveitadas para erguer currais (ou curraletas), muros de pedra que protegem as vinhas dos ventos atlânticos mais fortes.


Tratando-se de um arquipélago de nove ilhas, a cultura ficou sobretudo enraizada nas ilhas do Pico, Terceira e Graciosa. No primeiro caso, uma importante área de vinha está classificada como Património da Humanidade, estando a escassos metros do mar e a algumas centenas de metros da maior montanha portuguesa, a montanha vulcânica do Pico.


Maioritariamente de castas brancas, os vinhos açorianos possuem uma acidez natural muito vincada, elevada perceção salina, tensão e nervo. Constam dos mais elétricos e exóticos vinhos da atualidade. Há ainda a tradição dos licorosos, mas o grande chamamento dos Açores só é verdadeiramente captado com uma visita.

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Três castas que marcam os vinhos desta região

Arinto dos Açores

Terrantez

Verdelho